sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Filme Duplicity


Olá pesquisadores,

Começamos mais um ano, e na última aula de 2012 o professor passou um filme para assistirmos e foi “Duplicity”.

Escrito e dirigido por Tony Gilroy e produzido por Mary Jones. O filme reúne as estrelas do cinema Julia Roberts que é a funcionária da CIA Claire Stenwick e Clive Owen que é o agente do MI6 Ray Koval.



                       Fonte: filme Duplicity


Os dois deixam para trás o departamento de inteligência do governo para participarem de um esquema altamente lucrativo que envolve duas multinacionais concorrentes, e a missão que eles vão ter é proteger a fórmula de um produto que trará muito dinheiro para a primeira empresa que patenteá-lo, e os comandantes dessas duas multinacionais são os executivos Howard Tully (Tom Wilkinson), e Dick Garsik (Paul Giamatti). Rivais, eles contratam os espiões que passam a trabalhar para lados opostos, dando início a um verdadeiro jogo de interesses.


Vamos considerar como documento para análise o cubo mágico, pois ele é entendido como tal a partir do momento em que teve uma função para Ray e Claire de comunicação.


                              Fonte: cubo mágico


Quanto a autenticidade legal do cubo, Duranti diz que “documentos legalmente auténticos son aquellos que soportan uma prueba sobre si mismos, a causa de la intervención durante o después de su creación, de um representante de una autoridad pública que garantiza su genuinidad”, portanto, o cubo não é um documento legalmente autêntico porque não é criado por uma autoridade pública que garante sua genuinidade, ele pode ser encontrado em qualquer loja de brinquedos. O cubo só é autêntico para as pessoas que o criaram como uma forma de se comunicar e estão envolvidos com ele, como Claire e Ray, para as outras pessoas que o veem ele é simplesmente um brinquedo.

Quanto a autenticidade diplomática, Duranti diz que “documentos diplomáticamente auténticos son aquellos que fueron escritos de acuerdo a las prácticas del tiempo y lugar indicados en el texto y firmados con el o los nombres de las personas competentes para crearlos”, então o cubo é um documento autêntico, porque foi criado de acordo com as práticas do tempo e por pessoas competentes para criá-lo, no caso criado pelas agências MI6 e CIA como meio de comunicação entre os agentes.

E quanto a última análise, a autenticidade histórica, Duranti afirma que “documentos históricamente auténticos son los que atestiguan que sucedió lo que verdaderamente tuvo lugar o informan lo que es verdad ”, com isso o cubo não é um documento historicamente autêntico, porque nele não há nenhuma informação de que ele é um meio de comunicação entre os agentes e nem informa que o fato de ser uma maneira de comunicar-se é verdadeiro. É somente um código e que só funciona para as pessoas que estão envolvidas com ele.


Texto: DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).




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